Convenção-Quadro sobre Controle do Álcool (FCAC): por que e como?

Há uma crescente conscientização na área da governança global da saúde quanto à extensão e natureza dos danos relacionados ao álcool e os custos que isso impõe aos países de alta renda e aos países de renda média, que são os principais alvos das corporações transnacionais do álcool (TNAC). No entanto, essa consciência ainda não é correspondida por respostas globais proporcionais aos danos. Em parte, isso pode ser atribuído à economia política das últimas quatro décadas, durante a qual acordos comerciais e econômicos e poucas restrições regulatórias permitiram o desenvolvimento sem precedentes das TNACs.

As TNACs embarcaram em um programa estratégico de lobbying, atividades de responsabilidade social corporativa, incluindo a cooptação da sociedade civil e envolvimento em parcerias público-privadas na implementação de programas de responsabilidade pessoal ineficazes e normalização do álcool via marketing de consumo e isso conseguiu subverter a aceitação de políticas de controle de álcool com boa relação custo-benefício, apesar das evidências que apóiam seu uso. A OMS "melhor compra" de impostos e restrições sobre marketing e disponibilidade são fortemente opostos.

A voz da sociedade civil defendendo políticas eficazes e expondo as atividades da indústria do álcool não foi proporcional ao dano causado causalmente ao uso do álcool. A falta de apoio filantrópico para atividades que visam efetivamente reduzir o dano ao álcool contrasta de maneira marcante com o apoio recebido pelo controle do tabaco. Desenvolvimentos recentes na área da governança global enfatizaram o valor de um imposto sobre o álcool destinado a financiar ações de advocacy e comunitárias, das quais a Thai Health continua sendo a mais significativa; este é um usuário paga abordagem para o trabalho de prevenção.

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