A resolução de ano novo da Philip Morris, fabricante do Marlboro, é largar o cigarro

05.01.18


Gazeta do Povo

 A ACT Promoção da Saúde concorda com a comunidade científica e sociedades médicas em relação aos cigarros eletrônicos serem uma nova forma de apresentação de um conhecido produto que faz mal à saúde – o tabaco. O cigarro eletrônico não promove a combustão como o cigarro tradicional, portanto não contêm alcatrão e monóxido de carbono, entretanto os níveis dos compostos potencialmente tóxicos do vapor de alguns deles ainda assim são perigosos para a saúde humana. Saiba mais sobre seus componentes aqui: http://bit.ly/EletrônicoCigarroPDF

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“Todos os anos, muitos fumantes largam o cigarro. Agora é nossa vez”. Com essa frase, a Philip Morris, fabricante do Marlboro e do L&M, anunciou que pretende deixar de vender cigarros no Reino Unido ainda em 2018.

O movimento não significa que a empresa esteja desistindo das frentes mais rentáveis de seu negócio, a nicotina e o tabaco. Cigarros eletrônicos e produtos mais naturais à base de tabaco serão cada vez mais destacados no portfólio da gigante mundial.

Na publicação, que está em diversos jornais locais nesta quinta-feira (4), a empresa afirma que a melhor decisão para os 7,6 milhões de adultos britânicos que fumam é desistir. Por isso, deixará de lado a sua frente mais conhecida para continuar investindo em alternativas para esse vício.

“Até agora, investimos £ 2,5 bilhões em pesquisa e desenvolvimento. E isso tem feito diferença”, diz a companhia, citando novos produtos que permitem aos fumantes ter opções melhores para a saúde.

Para cumprir com essa resolução de Ano Novo, que a Philip Morris admite que “não será fácil”, a empresa fez uma série de compromissos, como lançar um site e uma campanha com informações para fumantes que querem desistir dos cigarros; apoiar iniciativas governamentais em locais onde o número de fumantes é muito alto e buscar a aprovação do governo para inserir nas embalagens de cigarros informações sobre alternativas para desistir do produto. Por último, obviamente, se comprometeu a expandir a gama de produtos alternativos no Reino Unido.

As tentativas aparentemente nobres da Philip Morris já tiveram efeitos diferentes do esperado em outros momentos. Em setembro, a Organização Mundial de Saúde (OMS) rejeitou um plano da mesma companhia para criar uma fundação para um Mundo sem Cigarro, focando nas “opções alternativas” que vende.

No link da matéria segue o anúncio estampado nos jornais britânicos (cortesia do Business Insider).

 


Mais informações em: http://bit.ly/PMIresolução




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