História e desafios dos movimentos sociais brasileiros para a conquista do direito à alimentação adequada (em inglês)

01.03.18


Global Public Health - Ana Carolina Feldenheimer da Silva, Elisabetta Recine, Paula Johns, Fabio da Silva Gomes, Mariana de Araújo Ferraz e Eduardo Faerstein

 

As lutas históricas que o Brasil enfrentou para superar a desnutrição coincidiram com o empoderamento da sociedade civil e dos movimentos sociais que desempenharam um papel crucial na afirmação da saúde e da alimentação como direitos sociais. Depois de duas décadas sob a ditadura militar, o Brasil passou por um processo de redemocratização na década de 1980, quando o ativismo surgiu para exigir espaços para participar da formulação de políticas em relação à agenda social, incluindo a segurança alimentar e nutricional (FNS). A partir de 1988, foram estabelecidas estruturas institucionais: o Conselho Nacional do FNS (CONSEA) convoca os setores do governo e da sociedade civil para desenvolver e monitorar a implementação de políticas, sistemas e ações. A participação social tem sido o cerne das mudanças estruturais realizadas desde então. No entanto, o país enfrenta múltiplos desafios em relação ao FNS, como a dupla carga de doenças, aumento do uso de pesticidas e sementes geneticamente modificadas, regulação fraca de produtos ultraprocessados ​​e práticas de comercialização que afetam o meio ambiente, a saúde da população e a soberania alimentar. Este artigo tem como objetivo examinar o desenvolvimento do sistema político participativo e o papel desempenhado pelos movimentos sociais brasileiros nas políticas do país no FNS, além de delinear os desafios enfrentados por essas políticas.

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